domingo, 28 de dezembro de 2008

Um Salto Alto 2009

Mais um ano chegando ao fim e mais uma lista de promessas bobas que nunca vão ser cumpridas. Sim, porque, NINGUÈM cumpre as suas resoluções de fim de ano. E não é pessimismo e nem amargura, é realidade, comprovada cientificamente por uma pesquisa que li outro dia na internet. As pessoas só cumprem o que lhes é válido, apesar de saberem que devem cumprir tudo, se fizeram aquelas promessas é por quê elas lhes eram necessárias, right?

Wrong. As vezes a gente faz umas promessas sem nexo. lembro que uma vez fiz uma do tipo "Largar de ficar e arrumar um namorado que preste." Quem é que consegue isso, minha gente? Ninguém, arrumar namorado que preste depende de onde a gente mira, é verdade, mas o caráter do vagabundo nao depende da gente, néam? Ora veja. Algumas sim, dependem da gente. Já li listas com um "estudar mais", "emagrecer 10 kilos". Essas dependem na nossa força de vontade e auto-estima, mas nunca são cumpridas. A gente nao perde 10 kilos pq disse que ia perder... só perde 10 kilos pq vem aquela festa chique e você quer ficar linda no seu longo preto. Ou porquê vai praquela viagem de férias que você sempre sonhou e precisa se mostrar no seu biquininho. è, meu bem, você nao sabia, mas o ser humano é interesseiro.

Ou seja, o ser humano é tão podre que ele precisa de uma referência. Freud explica. O perfume que te lembra alguém, a música que te lembra um momento, a circunstância que te lembra um fato. Uma droga isso. E eu tava conversando com um amigo ainda há pouco justamente sobre como o pensamento humano é podre. A gente faz essas listas, se dispõe a cumpri-la. Até março. em setembro a gente já deixou de mão, já se deu conta e não foi nem capaz de pensar: "poxa meo, eu sou um bunda mole, vou voltar pras minhas convicções." Nada, a gente simplesmente espera o ano acabar pra fazer uma lista nova com mais emoções pro capítulo seguinte.

Apesar de tudo, 2008 foi um ano maravilhoso. Realizei tantas coisas, conheci tanta gente nova e especial demais pra mim, viajei de novo, troquei de emprego pra melhor, e tô bem financeiramente e psicologicamente... os ajustes vêm com o tempo. É claro que desleixei em muitas coisas que não poderiam ter acontecido, mas isso faz parte do processo acima =P

É, a realidade dói. Vou só acabar esse post e desejar que o ano que vem a gente se dê conta que precisa ser menos medíocres que criar convicções não em coisas, em fatos, e sim em nós mesmos, e ver que não precisamos de ninguém pra sermos felizes. Nossa felicidade depende de nós, da nossa maneira de encarar o mundo , do nosso amor próprio, da nossa gana e vontade de vencer.

tchaubeijomeliga! ;*

Ps1: GENTE a novela tá perfeita, jamais posso perder a cobra da Flora essa semana. Dejeitonenhum.

PS2: Alisamento rulez. Ano novo, cabelo novo.

ps3: Maira, amiga, te amo!

domingo, 30 de novembro de 2008

* Em crise *

Já publiquei esse texto antes, mas ele está valendo na minha memória hoje mais do que todos os outros dias. "Você me faz tão bem" já fora ouvida em ocasiões mais alegres....

tchaubeijomeliga ;*


Eu odeio o teu olhar.
Odeio o jeito que tu me olhas com um sorriso no rosto.
Um sorriso que eu conheço, que eu amei, que me fez sorrir junto com ele.
Odeio teus olhos.
Odeio principalmente o fato de não mais vê-los todos os dias.
Odeio a tua boca.
Odeio o gosto que ela deixou na minha.
Odeio te ver.
Odeio ter que te ver.
Odeio querer te ver.
Odeio te encontrar casualmente.
Odeio ter que te encontrar e falar de longe.
Odeio não poder correr pro teu abraço.
Odeio tuuas roupas bonitas, teu cabelo arrumado, teu cheiro sem perfume.
Cheiro de homem, cheiro de gente.
Odeio tuas mãos de unhas roídas, e o fato de tu sempre roê-las mais.
Odeio tua inteligência, odeio teus pensamentos que fazem sentido
.Odeio tua desconfiança de todo mundo. Ou tua confiança na humanidade.
Odeio tua mania de perseguição, tua cama desarrumada, teu computador sempre ligado.
Odeio o jeito que tu falas meu nome... um jeito que só eu conheço, e que me derrete.
Odeio quando tu me acordas às 5h da manhã, ou às 3, ou 8h, só pra dizer oi.
Odeio o fato de tu nunca saber onde está teu cinto.
Odeio tua mania por coisas que eu não ligo.
E odeio mais ainda eu não conseguir entender nada delas.
Odeio tua vida porra-louca, tua mania de querer saber tudo.
Odeio o teu celular sempre tocando.
Odeio as pessoas te paparicando, odeio.
Odeio todas essas mulheres no teu pé.
Odeio o jeito que tu achas que não é amor o que as pessoas sentem.
Odeio tua foto no meu mural, e eu não conseguir me livrar dela.
Odeio acordar todos os dias e vê-la, e lembrar o dia em que foi tirada.
E sorrir logo depois de vê-la.
Odeio o jeito que tu me olhas de canto de olho.
E odeio lembrar que um dia já nos falamos só pelo olhar.
Odeio saber que ela sabe de tudo isso agora.
Odeio o depois, por ele remeter ao antes.
Odeio as feridas abertas.
Odeio não fazer parte da tua vida. Não mais.

E mais ainda,
eu me odeio por te amar.

domingo, 9 de novembro de 2008

Amor pra vida inteira

Acabei de chegar de um chá de panela. Vou ser madrinha do casamento, viu gente? =) arrasei. Enfim, fizemos uma brincadeira com a noiva que cada uma tinha que falar pra ela o que desejava, e fiquei ali prestando atenção às coisas que as pessoas falavam.

Dificuldades no casamento, sobre vida a dois, sobre amor eterno e cumplicidade. Afinal de contas, o que é um casamento? Reparei nos desejos das pessoas... "desejo a você paciência..." desejo a você que tenha vontade de resolver os problemas da vida a dois, ela não é fácil.."

Se viver em família não é fácil, pq viver com um marido seria fácil? Não, não é fácil, mas mesmo sem ser expert em casamentos, não creio que a vida a dois seja tb um mar de espinhos. Não é de rosas, mas com certez também não é um suplício.

Casar deve ser bom. Deve ser bom e ter alguém que dormiu com você na noite anterior e que te ache linda quando acorda. Deve ser bom ter alguém pra você pode ligar quando está doente pra vir pra casa e fazer um chá, pra fazer surpresinhas românticas, pra cozinhar quando chega cansado do trabalho, pra viajar para Paris em Lua-de-mel pela terceira vez.

Casar deve ter lá suas vantagens, senão, não teríamos padres felizes e buffets de agendas lotadas. Claro que, como tudo na vida, tem um dia que a gente acorda com a pá virada e implica com o jeito que ele colocou o papel higiênico pra ser puxado, ou com a toalha em cima da cama. Mas casar é muito mais que dividir camas e contas.

Casar, pra mim, é dividir uma vda, é saber distinguir o sim e o não, e dar sem esperar receber, e receber assim mesmo. É realmente ter um cesto de roupa suja pra lavar, mas resolver colocar tudo na máquina e ir fazer pipoca pra ver filme com o seu amor às 3 da tarde.

Enfim, pra im, casar é apenas uma continuação de um namoro que já vem dando certo e não tem pq não dar, nao é mesmo?

Tchaubeijomeliga! ;*

PS único: dedico este post a Deyvid e Thâmara, meu exemplo de casal perfeito. Amo vocês. (L)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Família grande permanece unida!

gente... sorryyy! eu sei, eu sei, tô sem tempo, e não é desculpa esfarrapada. Projeto de monografia + novo emprego + zilhões de livros pra ler + aulas + ser feliz e afins consomem muuuuito meu tempo!Tô tentando atualizar minahs colunas nos outros sites que escrevo pra que elas não fiquem tõ desatualizadas, mas tá difícil. Anyways, voltei - e agora, pra ficar! =)

Bom, ontem foi o aniversário de 80 anos do meu avô. Cara, que festa linda! Strogonoff de Frango e creme de bana à parte, acho que pela primeira vez conseguiram reunir a família inteeeeeeeira. Meu avô disse que acha que foi a primeira vez que reuniram numa festa feliz, pq geralmente a família só se une em enterros. Trágico, eu sei, porém, verdade.

Essas reuniões de família, pra mim, são trágicas. Assim, é sempre bacana ver todo mundo - aliás, quem era aquele tanto de gente que eu nunca vi na vida? acho que não conhecia a metade da festa. E as pessoas insistem no 'menina, como tu cresceste! tá grande, hein? Já casou?" O "já casou" é a pergunta dominante. Porquê todo parente é enxirido em saber se a gente já casou? Eu ainda não casei, mas quero me casar, só não achei um doido que partilhe das mesmas idéias que eu, gente! Além disso, meu avô já está contabilizando os tiros na macaca e mandou uma roncadeira no interior atirar lá de cima do Morro do Cruzeiro! HAHAHA! =P

Voltando à festa, as perguntas não param. Quando tu te casa? Já namora? Tu tem quase 30 né? menina, e tu viaja quando de novo? ah, poxa, mas que emprego bom, hein? - sinceramente, nada disso é da conta de ninguém!!! Mas esse é um sintoma típico das conversas de família. Tenho uma tia doida que sempre perguntava pro meu irmão "tu já transa?" e ele tinha só 10 anos. Doida de pedra, mesmo. Nessa festa do meu avô, a vi fazendo as mesmas perguntas doidas pros meus primos menores.

Depois, fim de festa, tem os bêbados. Meu pai falando inglês - e qd ele está MUITO bêbado, ele traduz. Uma tia repetindo as mesmas frases 15 vezes, sendo que a ultima era bem mais enrolada que a primeira, um outro tio fazendo piadas inteligentes - ele é daqueles que lêem 500 livros por mês - outra tia querendo beber mais... aquela coisa. E eu, tendo que esperar todos os bêbados pra poder ser o anjo e levá-los pra casa e livrá-los das multas. Coisas que só as pessoas muito legais como eu fazem.

Mas, no final das contas... é por essas e outras que eu amo a minha família, grande e doida do jeito que é.

tchaubeijomeliga! ;*

PS: Gente, não tô velha e enclausurada em casa, só tenho andado muito cansada, tá? Juro que vejo vocês algum dia da minha vida depois que ficar rica e formada.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Quem se define, se limita

Sou uma pessoa muito aberta a novas amizades, desde que eu perceba que elas não tenham interesses envolvidos. Digo interesses de várias formas: pessoais, econômicos, vingativos, sexuais, e afins.

Dia desses, uma pessoa me adicionou no MSN e disse que tinha lido minhas idéias aqui no blog, tinha gostado muito, e sentiu lendo a VEJA. Não sei se me preocupo, já que a VEJA não é nem um parâmetro pra mim... hehehehe. Tá bom, resolvi levar como um elogio.
Numa das conversas, ele me pediu a tarefa mais árdua do mundo pra mim:
"Como tu te define?"

Partindo do clichê de "quem se define, se limita", eu fiquei meio sem saber o que responder. Se tirarmos o clichê de lado.... melhor a gente saber como se definir, já que aí sabemos nosso limite e fica implícito que nos conhecemos.

Depois de pensar um pouco, cheguei à conclusão que segue:

"Eu sou Rafaela Mota Lima. Sou meus amigos, minha família. Sou meu sobrinho mais velho, e sou também o mais novo que acaba de chegar. Sou a Bíblia que recém-conheço, sou a célula que recém-frequento, sou as novidades que recém-aprendo. Sou o mundo, sou minhas viagens, sou meu passaporte cheio de vistos. Sou os amigos que tenho em cada lugarzinho no mundo. Sou os Thompson e os Flores. Sou borboletas. Tatuagens de borboletas, também. Sou casamento na praia e chão de mármore em casa. Sou futuro marido, quando ele aparecer, servindo café na cama e abrindo as cortinas do apartamento na praia. Sou carne, camarão e chocolate. Muuuuito chocolate. Sou as sindicâncias intermináveis, sou os fins de semana articulados. Sou aquela que adora dar presentes caros quando pode, e a que dá lembrancinhas sempre. Sou minhas conversas intermináveis na internet, sou minha mãe brigando comigo porquê não troquei o óleo do meu carro, sou dirigir sem rumo até achar companhia pra fazer nada. Sou o mar, sou olhar o mar, sou pôr-do-sol na praia - sozinha ou acompanhada. Sou grossa quando devo, sou romântica quando tô apaixonada, sou antipática quando não gosto de alguém. Mas também, sou aquela que gosta de todo mundo e é cheia de amigos. Sou a que fala 'sim, sim'. Sou a que não gosta de filas, de trânsito, de cozidão e comidas estranhas, de gente chata e de mau humor. Sou a que não é a favor da pena de morte, nem de viagens sem aventuras, nem de amor sem riscos. Sou o jornalismo, a fotografia, as câmeras de filme 35mm, a escrita e minha estante de livros. Sou a que não se acha bonita e a que faz dietas loucas para emagrecer porque o corpo vive em constante boicote. Sou petit-gateau, sou o volcano do rainforest cafe, sou o sorvete da hagen däz. Sou a chata que briga com os amigos porque não ligam sempre, sou a que esquece de ligar pros amigos as vezes, mas também sou a mesma que adora saber como meus amigos estão. Afinal de contas...eu sou a Rafaela. Muito prazer."

tchaubeijomeliga! ;*

PS1: Não vou mais pra Teresina, gente!!! (Agora é a hora que vocês vibram!)

PS2: Adooooroooo crianças novas chegando no pedaço! =)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Pelo mundo afora


E eis que escrevo diretamente de Toronto, Canada, para todo o Brasil via sate'lite pela Rede Globo de televisao! ClapClapClapClapClapClapClapClapClapClapClapClapClap!! hahahahaha

Pois e' minha gente, e la' estou eu no mundo de novo. No Canada'. Em Toronto (uma prova - ai estou no chao de vidro da CN Tower).Na mesma velha casa de sempre. Nao estou na mesma cama de sempre pq a minha familia daqui transformou meu antigo quarto numa sala de jantar ¬¬. Enfim, estou no mundo de novo. E o bom de estar no mundo e' que a gente tem a chance de ver outras coisas, outras pessoas, outras culturas. De ver realmente como o mundo e' e de como a nossa cama faz falta.

Vim para o Canada' a trabalho, trazendo um grupo de alunos que querem estudar ingles e aprimorar a lingua, aprender novas culturas , conhecer novas pessoas e ver que o mundo pode ser totalmente diferente do que realmente pensamos. Uma experienca dessa e' para poucos, e eu ja' tive va'rias vezes. Sou uma pessoa de sorte, devo dizer.

Pessoas. Como as pessoas sao diferentes! Hoje mesmo eu estava pensando nisso quando vinha pra casa - e acredite, e' longe, a vida de um estudante no exterior nao e' nada fa'cil - e refletindo quantas pessoas diferentes passam pela nossa vida. Tinha uma amiga chamada Oh (sim, o nome dela era esse), da Thailandia, e nunca mais falei com ela. Mas em compensacao, fiz amigos novos - como o Roma, da Ucrania, que vcs podem ver no a'lbum do orkut - e pode ser que tambe'm nao fale mais com eles daqui a um tempo, mas o que importa e' que eles deram a contribuicao deles para a minha vida. E, sem ser tao sentimental... por falar em pessoas, pq os estrangeiros se vestem taaaaaooo mal, hein? Pelamordedeus, nunca vi gente pra nao saber combinar roupa mais que eles. E ainda mais agora, no verao, todo mundo anda arrumadao e de chinelo no pe'... e' impressionante o mau gosto desse povo!

Tambe'm devo destacar como as coisas sao tao mais organizadas no primeiro mundo. As coisas realmente funcionam. E' magnifico como o metro tem cadeira estufada, como o onibus tem ar condicionado e passa no hora'rio, como com um mapa voce chega em qualquer lugar, como as pessoas te dao informacoes certas e precisas, como adolescente nao pode beber por lei e nao bebe. Impressionante. Como tem a'gua nos bebedouros da rua e a agua e' potavel. Como os museus tem dias especificos para nao cobrarem admissao, como voce tem rotas alternativas de transporte para tudo. Amo a tecnologia e a facilidade dessas coisas.

Este ano estou tendo experiencias que nao tive ano passado. Primeiro que no meu grupo so' tem meninas, o que pode gerar muita fofoca e briguinha mas, as minhas meninas, gracas a Deus, se gostam e nao brigam. E ainda saem pra comprar juntas hahahaha! (Perigo nessa parte - pais, mandem cortat os cartoes de credito!). Depois, moro a uma hora da escola que estudo esse ano - no ano passado so demorava 25 minutos pra chegar. Alem de outras coisinhas, esta' tudo sendo inovador e diferente, o que prova que, mesmo que pro mesmo lugar, nenhuma viagem e' igual.

E', realmente.... O mundo e' bao, sebastiao.

tchaubeijomeliga! ;*

PS: Gente, to de mudanca pra Teresina. Me desejem sorte. Vou precisar.

PS x2: Vcs acreditam que a minha chapinha nao quer funcionar? To passada!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Anarriê!

Pois é, chegou o mês de junho, né não? Final de período na faculdade, final de aulas na escola que eu ensino Ingrêis, preparativos pra viajar como sempre... e a vida agitada indo.
Aqui em na Ilha de Lost, como já diria a Coquete, junho significa a temporada de arraiais, de bumba-meu-boi, de cacuriá e tambor de crioula, nossa maior manifestação de cultura e que foi recentemente nomeado Patrimônio Cultural da Humanidade - eu lembro, eu tava lá cobrindo este evento, entrevistando Gilberto Gil debaixo de sol e chuva e quase sendo pisoteada pela multidão, uma loucura.

Enfim, o mês de junho - além da depressão que a data comercial do dia 12 traz para os pobres encalhados como eu - é, no geral, um mês alegre. Os índios do Boi de Morros me deixam beeeem alegre, apesar de eu achar que eles decaracterizam o evento e eu os achar um pouco bregas. Mas gente, que dança safada é o cacuriá, néam? É um esfrega-esfrega danado!! Ontem no arraial daqui da escola eu vi as crianças dançando e fiquei pensando se elas pelo menos sabiam o que estavam fazendo. Ainda bem que não, assim a gente pode dizer que realmente é uma manifestação de cultura e tradição, e não de sem-vergonhice e esfregação a olho nu.

Outra coisa que eu reparei foi nas vestimentas das pessoas. Sabe, o "arraial" é uma quermesse do interior. É apenas uma simbolização de uma festa de interior, que as pessoas vestem vestidos de chita e camisas quadriculadas, daí o nome "festa caipira". Poquê raios em São Luís as pessoas se vestem pra um arraial como se fossem pra uma festa de 15 anos? Salto 15, quinhentos quilos de maquiagem, roupas extremamente enfeitadas, e por aí vai. O enfeite até que a gente deixa passar, afinal de contas, Boi de São João tem que ter brilho! Gente, mas primeiro... pra quê um salto 15 num chão de terra pisada? Ai, fico louca quando vejo.

Junho também é o mês de Santo Antônio. Gente, tenho pena de Santo Antônio, coitado. Encalhadas do mundo todo afogam, amarram, batem no santo procurando um marido. Tadinho, gente. Por isso que elas continuam encalhadas... como alguém que é tão sacrificado vai dar um marido bom pra alguém? Impossível. Nesse caso, ando recomendando que minhas amigas apelem pra Santo Expedito, o santo das causas impossíveis. Ele deve andar mais desocupado e ainda resolve esses dilemas da vida moderna, veja só.

No mais, aproveitem as festas juninas para comer muita torta de camarão e tomar muita água de côco para não desidratar - nada de beber e dirigir, olha multa de R$950 minha gente! - e aproveitem para dar um tempo da vida louca do dia-a-dia.

tchaubeijomeliga! ;*

PS: Tô realmente preocupada com Santo Antônio. Dá um tempo pra ele, gente. Tadinho. =/

PS2: Cuidado aí na hora de dirigir, gente. São João é uma época meio remosa pra acidente. Cuidado, viu. E aind tem a nova lei que multa quem tomar que seja um copo de bebida alcóolica. Cuidado mesmo.

sábado, 31 de maio de 2008

Um Amigo é pra acudir outro

Gente, tô doente. Aliás, já tô quase boa, mas o fato é que estava doente. E, dizem por aí, quando estamos no leito de morte é que sabemos quem são nossos verdadeiros amigos. Não estava doente à beira da morte, é verdade, mas essa semana, tive várias provas de amizade e quero compartilhá-las com vocês.

Fui diagnosticada com dengue, esse mosquito infame que quer ter fama e sucesso às minhas custas. E acho que ele conseguiu, porque, primeiro, A vigilância Sanitária veio aqui na minha casa e uma enfermeira do grupo da dengue coletou meu sangue. Depois disso, a responsável pela dengue aqui em São Luís ligou pessoalmente para a minha casa e mandou eu ir a um hospital urgente fazer um hemograma completo. Adorei a sutileza dela quando me disse ao telefone "amanhã pode ser tarde demais, você precisa ir agora a um hospital e fazer um hemograma completo. peça urgência ao caso". Depois de fazer o exame, pensei em pedir pra minha mãe providenciar o caixão, porque, pelo visto, eu tava morrendo mesmo. No dia seguinte, agentes da vigilância voltaram à minha casa e me informaram que ia passar com aquele carrinho que borrifa o remédio pra dengue aqui em casa e em todo o quarteirão. Enfim, eu e minha dengue mobilizamos todo o bairro. Fico feliz de ter cumprido meu papel social.

Voltando ao papo da amizade, eu consegui ver que realmente sou feliz. Sou uma pessoa que tem amigos e, graças a Deus, não consigo contar se juntar as duas mãos. Meu avô diz que, se a gente chegar à velhice e conseguir contar mais de 5 amigos que estão com você desde sempre, somos pessoas abençoadas. Não cheguei à velhice, mas tenho mais de 5 verdadeiros amigos. Pessoas que realmente se preocuparam comigo, me ligaram todos os dias que Deus me deu para saber como eu estava. Isso sem contar com as visitas aqui em casa, e com a preocupação dos meus amigos que não podiam estar aqui de corpo presente, mas estavam sempre perguntando por mim no meu msn e preocupados mesmo em saber como eu estava.

Eu vi uma frase interessante essa semana num msn de algum dos meus seiscentos e poucos contatos. Dizia: "A amizade é um amor que nunca acaba". E, poxa, fiquei pensando naquilo. Às vezes à gente não perdoa um namorado por uma coisinha que ele fez, mas perdoa um amigo por uma traição grande. E, sabe? vale a pena. Porque namorado, pode se tornar marido e ser uma pessoa com quem você se case e divida a sua vida, mas uma piriguete safada não tira de você um amigo. Um cafajeste qualquer não pode tirar o prazer de encontrar aquele amigo de infância na rua e sentir a mesma alegria de sempre, sentir felicidade num abraço. Tem prazer maior que você encontrar um amigo que não vê há 10 anos e sentir a mesma vontade de sentar e contar sua vida inteira? Não tem, gente. Não tem mesmo.

Tem pessoas que você conhece a sua vida inteira e não se torna amigo. Em compensação, tem outros que você conhece numa coisa rápida e troca um "oi", mas que se tornam pessoas especiais em pouco tempo de convivência. Tenho alguns casos de amizades assim, e sou tão grata por eles quanto os outros amigos que conservo pelos meus 25 anos de vida ~- nãocontapraninguémaminhaidadeporfavor! Deus realmente me abençoa com a presença dessas pessoas em minha vida.

Pensei também em outra coisa. Às vezes a gente dá valor pras pessoas erradas, néam? Queremos ser amigos de umas pessoas que realmente não acrescentam em nada na nossa vida. E pra quê isso, minha gente? Acho que porque, muitas vezes mas, graças a Deus, não sempre, insistir no erro é inerente ao ser humano. Às vezes a gente acha que insistir naquela amizade dá certo, mas realmente... ela passou do ponto. Precisamos ter discernimento e amor demais pra saber quando uma amizade não dá certo - e será que essa pode ser chamada de amizade, mesmo, hein?

Não sofram por amores, pessoas. Sofram por amigos. Esses, sim, valem a pena o sofrimento.

tchaubeijomeliga! ;*

PS: Já tô boa da dengue, depois de toda essa saga do estado para comigo. Vou agradecer aqui a Larissa - pela comoção estadual que ela causou; a Mari - pelas visitas e pela amizade de todo dia; A Renatinha e Jairo - pelas mil ligações por dia e pelas visitas que me deixaram melhor, com certeza; a Juninho, que quase voltou de Chapadinha e me arrastou pro hospital pra fazer exame 7h da manhã; a Carlitos e Fer, que não moram aqui, mas se morassem teriam vindo me visitar todos os dias; a Carlos Henrique e Jorge, que me ofereceram até uma escova de graça pra eu morrer bonita; a meu amigo Maurício, que se preocupou comigo tb e falou comigo do celular alheio; meu amigo João Santiago, que é o melhor webmaster que eu conheço, e que é um amigo e tanto e se preocupa com todo mundo que ele conhece; Susu Wollf e Maira, que semmpre se preocuparam comigo e não só dessa vez; Rebeca, minha mais nova amiga, que conheci num dia bem especial pra mim, e que se tornou tão importante quanto todos os meus outros amigos, e que m perguntou todos esses dias se eu tava viva; Enfim, por todas as pessoas que se preocuparam em não escolher o pretinho básico pro meu velório.

PS de novo: Gente, vocês viram que absurdo a onda de assalto aqui no Vinhais? um horror, os patifes fecharam a rua e roubaram simplesmente toooodas as lojas do comércio daqui! Me senti na favela da rocinha, gente! Coisa pra Juvenal Antena resolver.

PS x3: Cara, essa minha semana de novela me trouxe uma preguicite aguda e uma fixação por novelas. Podem me perguntar que eu sei de tudo desde Cabocla até Duas Caras. Tô craque.

terça-feira, 20 de maio de 2008

"...tenho em mim todos os sonhos do mundo..."

Um dia ela acordou diferente.
Passara a noite sonhando.
Sonhou primeiro que estava numa mansão rodeada de gente. Muita gente, gente de todo tipo, de toda raça e toda cor. Mas, mesmo assim, sentia-se sozinha. Era como se não tivesse ninguém ali. E ela gritou por alguém que nunca chegou.
Acordou atarentada no meio da noite e, depois de alguns minutos, voltou a dormir.
Agora, estava num jardim bonito e grande. Neste jardim, ela continuava chamando por alguém que não chegava.
O engraçado era que ela confiava. Ela sabia que ele um dia ia chegar, mesmo depois de não ter aparecido após tantos gritos.
Acordou novamente assustada. E aí não dormiu mais.
Ficou acordada naquela madrugada, olhando pro teto e fazendo dele uma tela de cinema.
Via sua vida inteira passar.
O trabalho, os amigos da antiga escola, a primeira queda de bicicleta. Viu suas bebedeiras, seu primeiro beijo, sua primeira viagem sozinha, sua primeira decepção amorosa... a carteira de motorista, a aprovação no vestibular, o mico que pagou na festa.
Via sua vida passar, e pensava: "que vida mais ou menos, essa minha... não fiz nada de útil."
E chorou. Chorou como uma criança e dormiu. Já era quase de manhã. No novo sonho, ela o chamou novamente... e ele veio. Pegou a sua mão, deu um beijo e disse: "vem comigo".
E ela não hesitou em segui-lo. Sabia que aquele era o caminho certo, sabia que ali estavam depositados o restante de seus dias. Sabia que tinha encontrado a felicidade. Sabia que havia achado a peça que estava faltando.
Ela deu um grande e demorado sorriso, e viu as borboletas que passavam.
E quando acordou, estava diferente, sim, pois tinha certeza que a sua vida tinha mudado.
Sabia que agora, cada vez mais, seus dias teriam sentido, e ela teria pra quem ligar qd tivesse com vontade de conversar. Teria pra quem ligar quando chegasse cansada do trabalho e só quisesse ouvir que tudo ia acabar bem...Teria pra quem cozinhar aquele fetuccini ao pesto que só ela sabia fazer, enquanto ele esperava na sala e passava a vista nos seus livros do Vinícius.
Sem contar que ele sabia de cabeça aquela música que ela adorava. Ela cantarolou..."Não se afobe não que nada é pra já..."

E então, finalmente, ela foi feliz. =)



(tchaubeijomeliga! ;*)


PS: Gente! Novas aventuras chegando no ar! tem um site novo na cidade, chamado AGITO SLZ. Dêem uma checada nas novidades! http://www.agitoslz.com/ E eu vou escrever lá em breve tb =)

PS de novo: Maureen, juro que teu post vai chegar. Hehehe. Tô desentendida dos assuntos por esses dias, mas juro que vou fazer toda uma pesquisa de campo =P

PSx3: O título não é meu, eu roubei do Tabacaria do Álvaro de Campos. P-Lisss, não me denunciem por plágio, tô citando a fonte aqui no fim, tá? Gradicida.

terça-feira, 13 de maio de 2008

O Sofrimento é Opcional

Sabe aqueles clichês que a gente ouve por aí? "tudo dá certo no final; se ainda não deu certo, é porque não é o final"... e tem um outro ótimo, que diz "O sofrimento é opcional".
Cara, pára tudo. São os clichês mais perfeitos do mundo, hahahaha!

Agora, eu me questiono muito sobre eles. Quando é este bendito final? Quando eu morrer, é? Porque, se o "final" for quando eu morrer, eu vou morrer errando, não é isso? E se sofrimento é opcional... é como se a gente estivesse no supermercado e hoje pega a latinha de sofrimento. "Ih menina, hoje vou levar esse enlatado de sofrimento q tá na promoção!"

Concordo em gênero, número e grau que o sofrimento é opcional - mas nem sempre também. Uma criança que é espancada pelo pai todos os dias não escolheu sofrer. A pobrezinha da Isabella Nardoni - que Deus a tenha e mandem parar de falar da bichinha - não escolheu ter uma madrasta louca e um pai psicopata e sofrer as consequências disso. Acho que essas frases clichê são mais pra relacionamentos, néam? do tipo "tá minha filha, não deu certo com esse, então limpa as tamancas e dá a volta por cima" e "tu vai chorar pra quê? homem é que nem biscoito, vai um e vem oito! xD". Uma coisa meio assim.

A tristeza é inerente ao homem. Tem dias que a gente amanhece triste mesmo, aparentemente sem motivo... mas na verdade a gente sabe que tem um motivo, e assumi-lo é um problema. Assumir que tu tá na fossa por causa de uma outra pessoa, é um problema, sim. Assumir que você queria estar envolto naquele abraço, ou colado naquela boca, é o maior problema de todos os tempos. E sofrer por isso é opcional, sim. Você pode escolher não sofrer e passar os seus dias melhores, ou escolher comprar 50 caixas de chocolate, engordar e pensar "poxa, pq ele não vê que sou a mulher da vida dele"... E é claro que todos nós automaticamente escolhemos por não sofrer, mas internalizar isso de verdade é que é o difícil. Precisamos ser pessoas muito iluminadas para pensar nisso com todo esse altruísmo e paz de espírito.

O que a gente quer na verdade é só o colo pra deitar, a boca pra beijar, o braço pra abraçar. Mas não pode ser qualquer um, tem que ser O colo, A boca, Os braços. Aquele. Daquele que você gosta. Mas a gente ouve tanta coisa, né? Ouve que a vida continua, que a fila anda, que um amor não correspondido dá lugar pra um novo amor chegar... mas e se a gente não quiser um novo amor? Se a gente quiser aquele amor, daquela pessoa, com aquela intensidade? Precisamos só aprender a não depositar toda a nossa esperança de felicidade no outro, e daí é que vem o tão famoso "o sofrimento é opcional". É realmente opcional você achar que outra pessoa pode te dar a felicidade que você pode se proporcionar fazendo coisas por você mesma.

Vou acabar esse post porquê tô meio deprê, mas é isso. O sofrimento é opcional.
E eu no momento tô curtindo a minha dor, mas optei por não sofrer.

tchaubeijomeliga! ;*

PS: Não se desesperem, eu não vou me matar.

PS de novo: Aprendi esses dias que às vezes, a gente pensa que fez um mal pra gente, mas na verdade foi um mal aparente, pq vai trazer tristeza momentânea pra gente, mas felicidade pros outros. =)

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Quem ama feio... bonito lhe parece!

Minha mãe diz que eu sou um pouco doente com a internet – não tenho horário pra entrar no MSN e no Orkut, e não me importo em passar um dia inteiro no pc. E olha que eu tenho a vida social agitada, tá? Se for pra sair, eu tô na rua! – isso tem mudado ultimamente. Mas enfim, eu uso o pc pra lazer mais no MSN e orkut mesmo, e essa semana estava conversando com um amigo meu de São Paulo sobre o meu último post falando de amor. Ele me disse que eu to expert em amores. Quisera eu que essa afirmação fosse verdadeira.

No meio da conversa ele me contava sobre uma menina que está interessada nele, mas que não teriam nada, pois ele não tinha atração por ela. E completou com um “ela é feinha, Rafa”. Aquela frase me deixou pensativa. Gente... Os feios também amam, poxa. Já pensou se toda mulher do mundo tivesse a cara da Sharon Stone? Alguém tem que ser a Betty Midler da história.

A minha tese é de que os feios são bons, também. Claro, indiscutível. E sabe do que mais? O feio ainda é inteligente. Sim, porque, pra ser feio, pelo menos inteligente ele precisa ser. Vocês não sabem que todo gordo tem o rosto bonito? E é uma das coisas que eu mais odeio ouvir: “nossa, teu rosto é tão bonito!” Parece que o povo olha pra gente e já separa, tipo camarão, sabe? Cabeça presta, corpo não, então eu vou elogiar só a cabeça. Argh, Odeio. Li em um blog qualquer pela internet (não lembro a fonte, juro que pesquiso e mostro a vocês depois) que o cara se julgava feio, e estava orgulhoso disso. Ele era casado, e jurava que a mulher era bonita e o amava. E a teoria dele sobre os feios é de que, enquanto os bonitos e sarados estavam na academia no culto ao corpo, os feios estavam em casa, devorando a Superinteressante da semana e se atualizando sobre todos os assuntos do mundo. E aí, na hora do encontro a noite, a mulher inteligente e bonita estava mais interessada em conversar com ele do que com o saradão, que só sabia falar dos últimos anabolizantes disponíveis no mercado.

E ele está certíssimo! Com certeza, uma mulher que procura crescimento e conhecimento vai estar mais interessada em passar horas conversando com um feinho charmoso e inteligente do que passar 15 minutos ouvindo quantas vezes o gatinho fez a última série na academia. Com certeza vai querer saber sobre curiosidades sobre a viagem do feinho à Grécia do que saber qual o dvd tocou no retrátil do carro do bonitinho. Não sejamos hipócritas, também. Se o cara for gatinho e inteligente... aí f***. E lembre-se do que escrevi num post desses aí. Nessa hora você pode se sentir no comercial de carro chique: você pode ser feio, mas todo mundo te olha. Se ele for bonito, inteligente e educado, então... Peça licença, levante e leve o moçoilo direto pro altar, por que outro desse você não acha, querida. E também não posso te dizer que a mulher prefere pegar o feinho. Mas isso é uma concepção que está mudando, graças a Deus. Assim, eu jamais teria chance com homem nenhum (Dá licença? Na minha casa tem espelho). Os homens preferem mulheres inteligentes e com outras qualidades, e as mulheres estão preferindo procurar nos homens outra coisa que não seja a fidelidade – isso pouquíssimos têm, e achar está quase como uma loteria.

Finalizo falando que Vinícius de Moraes um dia pediu desculpa às feias, pois a beleza era fundamental. E eu recomendo às feias que procurem uma outra forma de ficarem bonitas – façam que nem eu: sejam bonitas de alma – e modestas também.

tchaubeijomeliga! ;*

PS: não foi dessa vez que contei sobre a outra experiência renovadora, mas... enfim. Um dia chega.

PS de novo: O auto-controle é tudo nessa vida. Constatadíssimo por mim. E é uma tarefa árdua, creiam vocês.

domingo, 27 de abril de 2008

aaahhhh... o amor!

Hoje vou dedicar este post aos meus amigos apaixonados. INCRÍVEL o tanto de dor de cotovelo - no bom sentido da coisa - que eu ouvi essa semana. Várias ligações na noite, amigos chorando por rompimentos de suas relações, outros amando desesperamente sem serem retribuídos - ou não sendo retribuídos como acham que devem - e por aí vai. A lista é infinita.

Aí, ontem resolvi pensar. Tava pensando muito esses dias, e aí ontem pensei mais. Nós somos humanos. Humanos têm a mania de querer colocar a "culpa" do fracasso nos outros, ou ainda o motivo da nossa felicidade também em encontrar um amor. Eu vou me incluir nesse grupo, pq além de ser humana, eu tb faço isso. Se está errado ou certo não sei dizer, mas o que posso afirmar é que isso é uma coisa beeeeem complexa.

Agora há pouco, um desses meus amigos apaixonados me disse: "Rafa... o complicado não é amar, é deixar de amar." E será que a gente consegue deixar de amar alguém? A gente pode mudar de amor, mas não deixar de amar. Ninguém deixa de amar, se o amor for verdadeiro. Já amei muitas vezes, mas nunca deixei de amar - apenas mudei de amor.

Como? Eu explico. Eu amo muito as pessoas. Amo demais, até. Comentei com outro amigo essa semana que às vezes odeio a minha intensidade com relação aos sentimentos - se amo, é demais; se sofro, é demais. Quando eu falo mudar de amor, não é que eu troco de roupa e puf!, aparece um amor novo, não. Mudar de amor é mudar o estilo de amar. É aprender que, se não dá certo com esse, paciência que dá certo com outro. Sei que é difícil - eu mesma já perdi minha paciência inúuuuuumeras vezes, mas o que se pode fazer se não dá certo? Sofrimento é opcional, gente. A gente tem a opção de continuar no erro, ou de sair dele e consertar a vida. Daí volto a dizer que somos humanos, e o erro é quase inerente à gente. É assim que é a vida, se aprende errando.

Amar não é um erro. Amar é acertar, e se expor. O amor é uma exposição constante da gente. A gente se expõe ao ridículo - já dizia Fernando Pessoa com suas "as cartas de amor são ridículas. Não seriam de cartas de amor se não fossem ridículas". Talvez eu seja até modernosa demais em pensar assim, mas eu acho que a gente tem que falar quando gosta, sim. "Eu gosto de ti, e aí, o que faremos em relação a isso?" Mesmo que a gente tenha quase certeza que a reposta vai ser não. Pelo menos, você tentou. Nem sempre o mal é um mal, as vezes ele é um mal aparente... que só quer fazer um bem.

Mas... o que eu queria mesmo dizer é que o amor não se resume só a beijo na boca. Amor é bem maior. Mudem de estilo de amar, se não deu certo com aquele que você achava príncipe encantado. Antes dele virar completamente sapo, ame-o como amigo, como irmão. Não importa como, somente ame-o.
O amor é isso, gente. É amar tanto alguém que você sabe que vai ser melhor se não estiver com ele - porque talvez ele seja melhor sem você. Não porquê você é ruim, ou ele melhor que você... mas talvez o timing não seja o melhor. (calma gente, eu sou meio difícil e complexada com o amor, mas também não sou amarga né... calma).

É isso aí. O amor vai ter mais espaço nesse blog, prometo. Só queria finalizar dizendo que gostaria que o amor fosse mais entendido por todo mundo. E por mim tb.

tchaubeijomeliga! ;*


Ps: Já disse que adoooooro receber ligações dos meus amigos? Adoooooroo!

PS de novo: Hoje tive uma experiência bem diferente. Conto pra vocês em outra oportunidade, mas quero dizer que me sinto renovada. A tristeza tá passando. =)

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Gabriela, não... Rafaela!

Sábado eu fui num show de forró (agora é a hora que vocês gritam: O QUÊEEE, TU NUM SHOW DE FORRÓ? O MUNDO TÁ PERDIDO MESMO MEODEOS!). Mas fala sério, essa imagem já era. Antes aqui em casa eu era "a cultural", só ouvia rock britânico, MPB e bossa. Agora, procuro na internet todos os dias os últimos shows gravados de Aviões do Forró e Forró Sacode.

Piorei? Não sei. Talvez sim. Ou não, néam, quem sabe. Ouço sempre muitos amigos falando "Eita Rafa, quem te viu e quem te vê... não diz que é a mesma." Mas gente, poxa... quem não muda é a pobre da Gabriela, que nasceu assim, cresceu assim e vai ser sempre assim. Não que ouvir forró seja a melhor das mudanças do mundo, mas eu resolvi encarar essas coisas por um lado positivo: pelo menos fiquei mais aberta a mudanças, olhaquelegal? (preciso comentar que tô dê-más, tenho até toque de forró no meu celular).

Gente, às vezes mudar é bom. Eu não deixei de ouvir coisa boa não (né Milla?), mas agora também ouço umas músicas esculhambadas (né Renata?). Ainda ouço Interpol, The Killers, The Cramberries, Artick Monkeys e afins, mas ahhh, às vezes vc sai do trabalho, com aquela vontade de mandar aquele mondigente ir pras cucuias, e ai é só colocar um "semvergoiiiiinnnn tchannanana" que a raiva transfere toda praquela poesia alexandrina e e pronto, tudo se acalma e o céu fica azul.

Por falar em poesia... a letra do forró não presta. Acho que os "compositores" perderam a aula de eu-lírico musical. Quando eu baixava os últimos lançamentos hoje, tava percebendo... porquê eles acham que todo mundo é raparigueiro, bebe cachaça e é safado? Tá certo, isso é uma realidade do mundo, mas também não é pra tanto. Ah, sem contar com as letras dor-de-cotovelo, néam. Tem uma música que diz: "não vale mais chorar por ele, ele jamais te amoooouu". Ah, pára tudo! Se a gente for comparar, a dor de cotovelo tá em tudo. Olha Maria Rita: "É uma pena, mas você não vale a pena... não vaaaale uma fisgada dessa dor...". Concordo que é uma letra mais rebuscada, mas corno é corno, gente...seja raparigueiro ou cultural.

Mas meu objetivo não é defender o forró, e sim mostrar que a porcaria está em todo lugar, e que tem momento pra tudo neste mundo. Já pensou alguém casando ao som de Tecnobrega? - Calma, isso nunca me passou pela cabeça. Peguei esse exemplo pq lembrei que, quando fui fazer o casamento da minha irmã, a minha maior dificuldade era achar a "música deles", já que os dois se conheceram dançando "Principe neeegro é um shooowww, ele é quem vai tocaaaarrr". Não deu. Entupi a cerimônia de Djavan e das musiquinhas clichês de casamento. Ninguém vai pra boate ouvir Caetano. É fato. E ninguém vai prum show da Milla pedir pra ela cantar o último sucesso de todos os tempos da última semana de Garota Safada - sim, isso é uma banda. Além dela não saber, com certeza, ela vai te jogar o violão do marido na cabeça - sim, ela é violenta quando assunto é música.

Bom, mas é isso. Viva a diversidade de porcarias musicais. E vamos ser feliz, minha gente.

tchaubeijomeliga!

;**

PS: Quero fazer uma menção honrosa à minha amiga Coquete, que não aguentou a pressão do forró e pediu penico. Pediu pra sair. Muito bem, amiga. Dignidade é o que há. Muito bem. Quando crescer quero ser igual a ti.

PS de novo: Minha simples pergunta sobre video games no post passado causou polêmica. Várias cartas chegando à redação, recados offline no meu msn, comentários no meu orkut, uma loucura. Eu sei que o video game causa felicidade aos homens (reparei na cara de felicidade de um certo amorzinho de menino qd ganhou um video game neste sábado). Deixo claro que não sou contra o vídeo game, foi só uma pergunta inocente que me intrigou, calma tá gente? Olha a agressividade.

Ps 3: A Milla é minha amiga famosa e cantora. Ela canta bem, prometo. Vejam o perfil dela no orkut e lá tem links pro trabalho dela. Clique aqui => http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=16891348881908331641

Ps de novo x4: Pq ngm acredita em mim? que droga! :@

domingo, 13 de abril de 2008

Os cafas dominam o mundo!

Cara, ontem eu tava conversando com um amigo sobre cafajestice e me deu vontade de escrever sobre.

Porque a mulher tem vontade de ter um cafa na vida, hein? Nunca vi que gosto esse o nosso pro sofrimento. Aliás, eu sei: ninguém na galáxia inteira pode dizer que tem a lista de amores fracassados maior que a minha! :P (calma, minha sorte tá mudando, daqui a pouco eu me caso e mando o convite pra vcs).

Mas agora, fala sério: um cafa é tudo, néam? Eles que fazem a gente perder a cabeça, mesmo a gente sabendo que eles não valem um bombom pipper. Mas mesmo assim, a gente vai lá e pega o cafajeste. Mais um pra coleção.
O assunto que eu conversava com o meu amigo nem era esse em si. Era BARBAS, e uma coisa puxou outra. Gente, um cafajeste precisa ter barba. Calma! não tô falando de uma barba assim, a la Amarante, não. O cara é tuuudibom, mas aquela barba dele é nojenta! Quando eu vejo um barbão assim, eu sempre imagino alguém tomando sopa, ou comento ostra e se melando todo. Fica tudo grudado na barba! eeeeca! To falando daquele desleixo da barba "por fazer"...que fica passando no pescoço qd o cafajeste te dá um cheirinho... essa barba aí que é a boa. =)

Um cafajeste também precisa saber sorrir de canto de boca. Tem que ter a cara cínica - essa é uma das coisas que o classifica como cafajeste. É o riso cínico, tem que ter. O pior, sabe que é? A gente adora o riso cínico. Ele desmonta a gente, faz a gente querer morder a bochecha e tascar um beijão na boca.

Uma outra característica deles, é que eles não precisam ser inteligentes. A utilidades deles não é conversar, não. Eles não precisam saber nada sobre economia local, crise na bolsa de valores ou como fritar um ovo. Eles só precisam ter pegada, e fazerem cara de paisagem quando perguntados qual a diferença entre orkut e yogurte. Se o cafajeste for inteligente, considere-se uma sortuda: você ganhou na loteria, e sozinha. Além de querer parar no primeiro motel da esquina, ele vai conversar contigo. Putz, conversar, olha que coisa linda! Mas no mais, o cafa só vai te pegar mesmo, e se tu te apaixonar, minha nêga... lascou. Tem mais é que ser cafa também e não deixar, mas enfim, isso é assunto pra outro post. Como eu falava... Se você pegar um cafajeste inteligente... sinta-se num comercial de carro chique: vc pode até ser feio, mas todo mundo olha pra ti.

Enfim, a arte da cafajestagem não é um assunto pra qualquer homem. pq o cafajeste não se deixa descobrir. Ele até tem pose, cara, jeito e CPF de cafajeste, mas nega até a morte, e a gente acredita. "não, amor... juro pra ti que ela é minha prima! vemcávem, me dá um beijo". E pronto, foi. Vc foi seduzida pelo infame.

Finalizo dizendo que nós não casamos com os cafajestes. Algumas cometem esse erro, mas o cara casável é o feio, ou o bonito e inteligente, mas fiel. Não dá pra casar com um safadão, minha gente, a não ser que vocês queiram uma floresta inteira na cabeça.

Usem com moderação, tá?

tchaubeijomeliga!

PS: preciso dizer que meu blog tá mais bonito, notaram? Meu amigo cafajeste Maurício - inspiração para este post - deixou ele assim. Chique néam? E eu não imitei a Alê, ela é chata e acha que tem exclusividade sobre os dotes tecnológicos de Maurício, mas ele também é meu amigo tá sua loira de farmácia? O blog dele tá linkado aqui.

PS de novo: Tô intrigada. Pq todo homem gosta de video game? Quem souber a resposta, "please pvt-me" hahahah!

;**

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Can you hear me?

- A Interprises Corporation agradece a sua ligação. Iremos atendê-lo dentro de 5 minutos, por favor aguarde na linha.
...
...
...
(e muitos ... depois)
- Rosicléia falando, com quem eu falo, por gentileza?
- Rafaela.
- Boa Tarde, senhora Rafaela. Em que posso ajudar?
- Minha querida é o seguinte.... tô querendo ajeitar meu telefone aí e não tô conseguindo, você poderia me ajudar?
- Qual o número de telefone com o DDD, senhora?
- 98 3236 calaabocaenãochateia.
- Só um minuto que vou verificar. Obrigada por aguardar. Então Senhora Rafaela, a senhora queria ajeitar o seu aparelho e não consegue, é isso?
- Sim, minha filha... não consigo de jeito nenhum.
- Vou precisar confirmar alguns dados, ok senhora Rafaela?
- Claro...
- Qual a cor do cavalo branco de napoleão?
- é... acho que era cinza...
- Qual a pontuação da cueca do Presidente Lula?
- Com aquela cinturinha de ovo, deve ser 56.
- Qual o dia que a Gyselle do BBB8 lavou o cabelo pela primeira vez, fazendo com que isto se tornasse um acontecimento histórico?
- Não lembro a data, mas todo mundo do BBB tava pedindo pra sair já.
- Obrigada por confirmar os dados, senhora Rafaela. Voltando ao seu aparelho, vou estar te transferindo pro setor que vai poder estar ajudando a senhora melhor que eu, senhora Rafaela.
(...)
- Joanisvaldo, com quem eu falo por gentileza?
- Rafaela.
- Senhora Rafaela, como posso ajudá-la?
- Bom... tô tentando destravar meu aparelho e não consigo... já fiz o que vcs mandaram e não dá certo...
- Qual o numero de telefone com o DDD, senhora Rafaela?
- 98 3236 calaabocaenãochateia.
- Obrigado por confirmar, Senhora Rafaela. Senhora Rafaela, qual o modelo do seu aparelho?
- É um verdinho chique que comprei no robauto.
- Senhora Rafaela, a senhora pode me dar o e-mail do telefone?
- E-mAIL?
- É, tá numa etiqueta azul piscina debaixo da bateria do seu aparelho.
- Tá... espera. Mas como eu vou te dar esse numero se eu tô falando com você do aparelho?
- Ah tá. A senhora deveria ter me dito antes, né. Então digita na sua tela os caracteres !#$%¨&*(¨¨%%$%*&)(*()ËRF(*&% que aparece.
- Ok... digitei. E agora?
- Agora Senhora rafaela, a Senhora tem que esperar por volta de 57 minutos. Logo após esse tempo, vai aparecer uma mensagem com os dizeres "Espere um momento que já estamos desbloqueando esse aparelho". Depois dessa mensagem, você manda rezar uma missa, um culto, joga o celular no chão,dá três pulinhos e três gritinhos e pede pra são Longuinho te ajudar. Alguma dúvida até aí, Senhora Rafaela?
- errr.... não...pode continuar, tô anotando. Mas tem certeza que você não tirou isso da capricho?
- Claro que não, Senhora rafaela. Estou tirando isso do manual de atendimento ao cliente do meu sistema operacional multifuncional, agora com équio.
- ah tá. Fiquei muito mais confiante agora. Pode continuar.
- Então, Senhora rafaela. Depois disso tudo, a senhora liga o aparelho e fala ALÔ. Se alguém responder, o celular irá estar destravado. Se por acaso não funcionar, a senhora pode estar entrando em contato conosco para estarmos resolvendo o seu problema. A gente manda um slide se a senhora quiser.
- Não, deu pra entender, Obrigada.
- A Interprises Corporation agardece a sua ligação. Tenha uma boa tarde senhora Rafaela.



Atendentes de Telemarketing.
Treinados para Irritar.

;*

terça-feira, 1 de abril de 2008

Mentira tem pernas curtas

Sabe, estive pensando.Hoje é o dia da mentira.
Pra quê um dia da mentira, se a gente mente todo dia?
Fala sério... todo mundo mente. Eu mesma digo milhões de vezes: "Eu não sei mentir" - e não sei, mesmo... começo a rir, minha cara já mostra a mentirona descabida ali mesmo. Mas as mentironas, eu digo. Mentirinhas todo mundo conta.
O problema é... a gente mente. E muito. E descaradamente. E sem tremer.
Eu minto é muito, mas são mentirinhas bobas (senti a auréola nascendo na minha cabeça agora). Todo dia chego atrasada na faculdade e digo que tava trabalhando. E estava mesmo, mas o fato é que dá tempo de chegar cedo se eu não for buscar São Luís toda em casa e não quiser trocar de roupa.
Minto quando minha mãe pergunta se eu não vou pra algum aniversário da família, e eu digo que tenho um trabalho da faculdade. Nem sempre tenho, mas juro pra vocês que não tenho saco pra aturar almoço de família e seus inevitáveis e antipáticos comentários do tipo "menina, tu engordou pq? / Tu tá tão magra! / vê bem, melissa te passou, tu vai ficar pra titia - rá rá rá / 25 anos? já deu o primeiro tiro na macaca / tu já vai viajar de novo? procura te formar!" e por aí vai.
Minto quando digo que tô bem quando não tô, e na verdade, minha intenção nem era perguntar pro outro se ele estava bem, era responder que estou mais ou menos pra poder então começar a contar que o pneu do carro furou e ainda tava chovendo.
A mentira faz parte do nosso dia a dia. Infelizmente, né? Mas às vezes é um mal necessário.
Se eu digo pra minha mãe que não gostei de uma roupa qd ela me pergunta, é briga pro mês inteiro. Se minha mãe pergunta se eu tenho dinheiro eu sempre digo que não, pra ver se ela tem compaixão da minha pobre alma e me dá mais, hehehehe - e, detalhe, isso nunca funciona.
E você... nem precisa mentir e dizer que esses textos prestam. Hoje é primeiro de abril, eu não vou acreditar, mesmo.

Maria.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Intolerância

Acabei de ler no blog de um amigo meu sobre o gosto musical das pessoas.
Mas na verdade, fiquei mais impressionada foi com a capacidade que as pessoas tem de querer se meter na vida alheia.
Porra! Se eu quero dizer que a droga da música da Umbrella é ruim - eu até gosto, mas a cantora fala UMbrella mesmo - quem é o filho da mãe que vai me calar?
Diogo Mainardi fala mal de todo mundo e ninguém reclama, pq vc reclamaria de mim? só pq eu sou uma estudante universitária lisa e no momento fanha e tísica?
A internet é o meio de comunicação mais livre que existe: qualquer pessoa pode ser um escritor. Por isso mesmo, a liberdade de expressão é tão vangloriada. A minha palavra nçao vale mais que a sua, mas ela pode ser expressada de uma maneira diferente. Eu falo como quiser, e sobre o que eu quiser. E você lê se quiser!
Para isso, Deus nos deu o livre arbítrio. Você escolhe o que quer fazer, ouvir, comer, ler, estudar, sair.
Fico impressionada como as pessoas acham que nós precisamos acatar a opinião deles. Assim como eu não posso querer impor a minha opinião aos outros, eu também não sou obrigada a aceitar a sua.
E viva Pierre Lévy e a Ciber democracia.

Maria.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Após anos-luz sem atualizar essa bagaça, resolvi escrever. Tô com vontade de escrever hoje.
Não que eu não sinta vontade de escrever, não é isso... é falta de tempo mesmo, e paciência pra sentar na frente da tela e escrever sobre o que não é trabalho.

Alguém aí já leu o bendito Segredo? Tô quem nem eles mandam lá, só no mantra pense-sinta-receba-agradeça. (E ó, dá certo, viu. Diga-se de passagem.)
Mas querer... é um assunto complicado pra mim. Quero muita coisa. Sinto muita coisa ( e como sinto!). Recebo muita coisa. Não agradeço muita coisa, mas agradeço.
Chego a querer coisas "impossíveis". E tem umas que até demoraram pra chegar, mas chegaram... e sabe? algumas nem tiveram tanta graça assim quando resolveram finalmente acontecer.
Querer pra mim, é sinônimo de lutar pra conseguir. E tem que conseguir, senão, eu quis pouco. Precisa ser com intensidade.
**
Hoje, só queria:
. Que o amor fosse maior no mundo;
. Que o tanque do meu carro tivesse cheio hahahaha;
. Que minha dietas funcionassem, um dia;
. Que ele estivesse on line =/
. Que as amizades pudessem voltar...
. Que erros pudessem ser corrigidos sem marcas
. Que minha mente não estivesse tão longe...
. Que a felicidade realmente estivesse onde eu quero que ela esteja agora;
. Que eu estivesse menos conturbada;
. Que eu parasse de escrever tanta baboseira.

Hora de ir.
Vou ver se consigo pensar-sentir-receber-agradecer na minha cama.

Maria.